quinta-feira, 12 de novembro de 2009

O Fruto

Há perigo no andar distraído
Sem fé, sem medo ou iludido
O mundo reclama a atenção em seus vértices opacos
Enquanto moribundos proclamam tais vazios

Há cansaço na rotina
Sem tempo, sem dinheiro ou chateado
O capital clama a desilusão em todos os centavos
Enquanto o jovem sem alma sente-se senil

Paradigma perfeito!
Modelo emagrecido e aclamado,
Velório antecipado,
Algo antes não pensado,
Eleito tal Juízo atrofiado,
Empobrecido o sensacional!

Estamos coadjuvando a mais curta metragem
Sem ensaios, sem rolos ou falas
Passível de erros e de desmaios
Acreditando no final,
Feliz.
(Sem improvisação)