Jesus foi preso a uma cruz; um papa se calou.
Monet pintou o céu; algum deus comprou.
Rousseau explicou o homem; a sociedade usurpou.
Freud olhou para a razão; o ego visionou.
Galileu provou da laranja; O fogo flambou.
Hemingway viveu histórias; a memória o matou.
Bukowski foi um marginal; Sartre elogiou.
Adão caiu do pé de uma árvore; o diabo se aproveitou...
O mundo continua, apesar de toda a farsa.
Ninguém é indispensável.
Somos todos vistos pelos olhos de outrora.
Seguramos um molho de chaves para muitas portas fechadas.
A perfeição mora aonde não se existe lugar.
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