A diferença entre o céu e o inferno é um olhar...
É também o sorriso, o cansaço, o cheiro e o choro,
Um aperto de mão e um simples ‘olá’.
Pode ser a vertigem que se tem quando se ri demais ou,
Aquele ‘frio na barriga’ causado pela apreensão.
É o alívio mental do dever cumprido ou,
As grades idealísticas de uma obrigação corrompida.
Todos os planos estão nessa trama,
Pois os nossos ‘sonhos reais’ infernizam.
E quando o sonho deixa de ser sonho – algo se perde,
Quando a vida deixa de ser vivida – tudo se perde,
Quando amores platônicos saem do ‘papel’ – a magia se perde.
Quando bocejos tomam conta do momento – o sono ganha o tempo,
Quando a fé te abandona – a incerteza te engana e te ganha,
E quando o quanto não importa mais:
Apenas o olhar, o sorriso, o cheiro, o toque...
Sucumbirá a real dimensão da derrota ou da vitória...
Fingindo ser uma escolha, de aparência simples:
Como se só houvesse os ‘sim’ e os ‘não’ para agraciar a indecisão.
{...}
“Were you born to resist? Or be abused?”