Como estiveres,
sonhando com o vento nórdico,
percebendo o caos do tempo voar.
jejuando pragas e estrofes deméritas
Como estiveres,
vividos e soltos risos soturnos,
de importância previamente parecida
com alguma petulância em comum.
Como está,
o país virado numa piada,
a maioria em pé aplaudindo e achando graça,
apenas porque não há mais toque de recolher.
Como está,
algo que não faz a menor diferença,
cegueira entre classes, embate entre instituições,
burocracia vendida e comprada, rasurada por preceitos
Como estarás,
sujeito quieto ou petulante,
de coração invólucro dos passados e passos errados,
ou de companhia quase que inerente a satanás.
Como estarás,
sem vírgulas ou pedaços, machucados...
sem lar ou lágrimas, válvulas de escape, caos e temporal
sem pontos finais. Não veremos o sempre nem o jamais.
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